one in a million
já passou 1 mês, só passou 1 mês?
tanta falta desse saber secular, desses braços abertos “meu amor”. a vontade
sempre de chegar ao outro, ajudar o próximo, conversar, conhecer.
algo que nunca se esgota: a
partilha. e esta podia ser de tudo e nada. o que tens cozinhado, lido, sonhado. silêncios a duas,
o dia em que fomos à praia que me ficou a expressão “está um
mar raro” ficou guardada com tantas outras que refletem o olhar atento à
natureza, às camélias e o pássaro que cantava sempre na sala.
os livros, tão importantes,
fundamentais para o inconsciente trabalhar. inconscientes comunicantes,
refletidos nos telefonemas.
"anda me ver, vem cá mais" – sempre
essa vontade de estar.
o ser humano tem um universo lá dentro e a cada pessoa o
renovar dessa certeza.
tão pequena, tão frágil, tão
forte, enorme.
as conversas invariavelmente incluíam
a luisinha, bisneta querida, pura magia.
"com o teu pai não preciso de
falar, entendemo-nos muito bem". no fundo ambos tao fáceis de ler, ainda que
separados por três décadas.
aprendi tanto, ficou tanto por
aprender.
a perspicácia, a inteligencia, o humor, mas acima de tudo o afecto: quanto mais dava
mais tinha para dar.
a Sophia, o devolver da avó Ignez
– amigas improváveis.
a certeza de que há pessoas que estarão para sempre connosco.
podia continuar com um número de episódios sem fim… mais importante é agradecer o privilégio destes 94 anos. tão bom, único, especial,
a certeza de que há pessoas que estarão para sempre connosco.
podia continuar com um número de episódios sem fim… mais importante é agradecer o privilégio destes 94 anos. tão bom, único, especial,
obrigada por tanto, obrigada por tudo.
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