28.5.07

in the blink of an eye (1)


faz hoje 1 ano que iniciamos a aventura e atravessamos o atlântico rumo ao "desconhecido".

no desembarque cara familiar à espera e jantar de recepção com peruanos, argentinos e sei lá o que mais.. nós todas meladas ainda em fase de habituação ao clima húmido, tropical, mergulhamos num jantar de cerimónia - que fazer? valeu-nos a sissy a yorkshire da família que nos adoptou desde primeiro momento.

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a mini piscina em casa também ajudou nos dias de recuperação do jet lag e pré-aventuras de incursão no ónibus - transporte de eleição, que remédio tínhamos nós face à condução caótica, autentica lei da selva.
o Brasil foi totalmente o mundial, da cabeça aos pés, de alma e coração, não dá nem para explicar é uma diferença tão grande, um fanatismo, mesmo nós também gostando de futebol. "ele" era unhas, era cara, era esponjas de banho, cadeiras de jardim, tudo possível e imaginário que se vendesse dos artigos mais básicos aos elaborados com as cores da selecção canarinha.
bem as compras, minha nossa, nós bem tentamos, mas não vale a pena. quantos biquínis trouxemos? entre encomendas, presentes e para nós mesmas? quantas vezes entramos na riachuelo? o roteiro do shopping.
o ritual das sessões semanais de cinema brasileiro:
  • Deus é Brasileiro: (António Fagundes) decide tirar férias e descansar em estrelas distantes. Antes disso, Deus precisa encontrar um santo que se ocupe de Suas obrigações com o mundo. inicia suas buscas no Brasil, país tão religioso que, entretanto, nunca teve um santo seu reconhecido oficialmente. Seu guia no Brasil é Taoca (Wagner Moura), um esperto borracheiro e pescador que vê, nesse encontro com Deus, uma oportunidade para resolver seus problemas materiais.
  • Dom: o filme mostra a vida de Bento (Marcos Palmeira), um homem que só tem esse nome porque os pais, apreciadores de Machado de Assis, o baptizam em homenagem ao personagem homónimo do livro "Dom Casmurro". A razão da homenagem é tantas vezes justificada, que Bento cresce com a ideia fixa de ser o próprio personagem e de estar destinado a viver a mesma história do romance. Por isso, chama sua amiga de infância no Rio de Janeiro de Capitu, quando seu nome é, na verdade, Ana (Maria Fernanda Cândido). Ao reencontrá-la, vê renascer o romance da infância.
  • O Xangô de Baker Street : a trama se passa no Rio de Janeiro em 1886. Assustado com o roubo misterioso de um valioso violino Stradivarius, o imperador D. Pedro II (Cláudio Marzo) chama o famoso detective Sherlock Holmes (Joaquim de Almeida) e seu fiel parceiro Watson (Anthony O'Donnell) para desvendar o crime. Enquanto isso, um assassinato choca a cidade e deixa em pânico o delegado Mello Pimenta (Marco Nanini). Uma corda de violino é encontrada na cena crime e Sherlock Holmes se envolve na investigação de um estranho serial killer tropical.
  • O Homem que Copiava: André (Lázaro Ramos) é um jovem de 20 anos, com o segundo grau incompleto, e muitos planos. trabalha como operador de fotocopiadora numa livraria e papelaria em Porto Alegre. Sua maior preocupação é como arranjar trinta e oito reais para comprar um presente para Silvia (Leandra Leal), por quem é apaixonado. Num dos planos bolados pelo rapaz, conhece Marinês (Luana Piovani), a bela e ambiciosa atendente da papelaria.
a viagem teve como seria de esperar (também) as suas desilusões, a proibição de nadar no mar por causa dos tubarões, as saídas à noite condicionadas ao fim-de-semana quando íamos para fora por causa da violência e perigo, era um verdadeiro clima de terror e medo em Recife.
mas de tanta coisa boa, as nossas viagens qualidade de vida, os nossos momentos nota 10, o chicken club.. da imensidão de recordações, o que não posso jamais esquecer é a hospitalidade e disponibilidade com que nos receberam, trago comigo a luz nos olhos de algumas doentes que seguíamos no hospital português e ainda hoje as vejo sorrir assim que entramos no quarto :)


2 wish/es:

marigold disse...

Bonita descrição. E faz hoje um ano, já! Parece que foi ontem. Beijinhos* As cidades assim como as pessoas ficam sempre com algo nosso e nós com algo delas.

starfish disse...

marigold

é verdade parece msm q foi ontem, como pode já ser um ano? qd é q perdemos a noção d tempo? sim acho q passam a fazer parte d nós, os sítios por onde vamos passando, deixam as suas marcas*

mermaid wishes