7.4.15

one in a million

já passou 1 mês, só passou 1 mês? 
tanta falta desse saber secular, desses braços abertos “meu amor”. a vontade sempre de chegar ao outro, ajudar o próximo, conversar, conhecer.
algo que nunca se esgota: a partilha. e esta podia ser de tudo e nada. o que tens cozinhado, lido, sonhado. silêncios a duas, 
o dia em que fomos à praia que me ficou a expressão “está um mar raro” ficou guardada com tantas outras que refletem o olhar atento à natureza, às camélias e o pássaro que cantava sempre na sala.
os livros, tão importantes, fundamentais para o inconsciente trabalhar. inconscientes comunicantes, refletidos nos telefonemas.
"anda me ver, vem cá mais" – sempre essa vontade de estar. 
o ser humano tem um universo lá dentro e a cada pessoa o renovar dessa certeza.

tão pequena, tão frágil, tão forte, enorme.

as conversas invariavelmente incluíam a luisinha, bisneta querida, pura magia.
"com o teu pai não preciso de falar, entendemo-nos muito bem". no fundo ambos tao fáceis de ler, ainda que separados por três décadas.
aprendi tanto, ficou tanto por aprender. 
a perspicácia, a inteligencia, o humor, mas acima de tudo o afecto: quanto mais dava mais tinha para dar.
a Sophia, o devolver da avó Ignez – amigas improváveis.
a certeza de que há pessoas que estarão para sempre connosco.

podia continuar com um número de episódios sem fim… mais importante é agradecer o privilégio destes 94 anos. tão bom, único, especial, 
obrigada por tanto, obrigada por tudo.

23.10.13

words written for me

"Here’s some very good news.
Right here, right now, in this moment, you don’t have to ‘figure out’ the rest of your life, no matter what anyone says.
You don’t need all the answers. They will come, in time, or not, or perhaps the unncecessary questions will fall away.
There is no rush. Life is not in a hurry. Be like the seasons. Winter is not trying to become summer. Spring does not rush towards autumn. The grass grows at its own pace.
The choices that will be made will be made, and you’ve no choice about that. The decisions that will happen will happen, events will unfold, but right now perhaps you don’t need to know the solutions or the outcomes or how best to proceed. Perhaps not knowing is a welcome guest at life’s banquet. Perhaps openness to possibility is a beloved friend. Perhaps even confusion can come to rest here.
And so, instead of trying to ‘fix’ our lives, instead of trying to neatly resolve the unresolveable and quickly complete the epic story of a fictitious ‘me’, we simply relax into utter not knowing, unravelling in the warm embrace of mystery, sinking deeply into the moment, savouring it fully, in all its uniqueness and wonder.
And then, perhaps without any effort, without any struggle or stress, without ‘you’ being involved at all, the true answers will emerge in their own sweet time."

moment

"There is no fixed path to enlightenment.
Enlightenment is not a goal, the resting place at the end of a long journey -that’s the mind’s version of enlightenment.
Enlightenment is the lighting up of where you are right now.  
This is very good news. It means that nobody is the authority on your path – no teacher, no guru, no religious leader. It means that nobody can tell you the right ‘way’ for you. It means that you cannot go wrong, even if you think you’ve gone wrong. It means that nothing that happens can ever lead you off the path, for the path is whatever happens, without exception. Nothing can take you away from the miracle of life, or bring you closer to it for that matter, since the miracle is all around, already shining brightly, as every thought, sensation, image, feeling, smell, sound, and as the deeper miracle of the one who is aware of all of this. 
Be the awareness, shining on the moment, whatever its contents. Doubt, fear, sadness, anger, intense confusion – maybe, just maybe, these are neither enemies nor blocks to enlightenment, but expressions of a deeper intelligence, the same incomprehensibly vast and awake intelligence that gives birth to stars and moves the ocean tides and sends each and every living thing off on its paradoxical journey towards its own being. 
Come out of the story of time and space and progress towards a future goal, and trust a sacred moment. Take any moment. Any moment at all. This moment. For any moment is the access point.  
There are never any blocks – only access points.
You are not some separate entity on a long journey towards a future completion.  
You are pure poetry."

22.10.13

it took me so long

"Friend, from the very beginning, you were not broken.
You were not born into sin. You were not destined for the spiritual garbage heap. There was never anything fundamentally missing from your life.
You just thought that there was. Others tried to convince you that you were not good enough, because they too felt not good enough. In your innocence, and with no evidence to the contrary, you believed them. So you spent all those years trying to fix, purify and perfect yourself. You sought power, wealth, fame and even enlightenment to prove your worth as a ‘me’. You compared yourself to other versions of ‘me’, and always felt inferior or superior, and it all became so exhausting, trying to reach those unreachable goals, trying to live up to some image that you didn’t even fully believe in anyway, and you longed for the deep rest of yourself. 
But you were always perfect, you see, from the very beginning. Perfect in your total imperfection. Your imperfections, your quirks, your flaws, your weirdnesses, your unique and irreplaceable flavours, were what made you so loveable, so human, so real, so relatable. Even in your imperfection, you were always a perfect expression of life, a beloved child of the universe, a complete work of art, unique in all the world and deserving of all the riches of life. 
It was never about being a perfect ‘me’. It was always about being perfectly Here, perfectly yourself, in all your divine strangeness.  
“Forget your perfect offering”, Leonard Cohen sings. “There is a crack in everything. That’s how the light gets in.”"

11.4.12

celebrate

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look who came to say hello

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10.4.12

india

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high and low (starting now)

high

primeiro pic-nic do ano, mesmo que tenha sido encurtado por causa do frio
esmagar o mathias de beijos 
ego booster wearing the worst clothes to run on a lousy day, someone crosses and just says: beautiful
um saco de amêndoas de presente (em londres não usam disso)
acordar cedo e cheia de energia (jet lag nem vê-lo)
o senhorio resolver-me o problema da caldeira em menos de 1hora
o conforto da casa depois de uma grande viagem
sopa, sopa, sopa depois de abstinência de 1mes (custa-me perceber como detestava sopa quando era criança)

low
furo na bicicleta
pão de l'o feito em casa, completamente ao lado, classifica nas piores coisas que já fiz
péssima gestão do tempo
pouca forca de vontade
falta de determinação

1.3.12

februray

foi um mês horrível, daqueles de fazer uma cruz em cima do calendário

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22.1.12

happy birthday

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13.1.12

overview


não sei bem como, mas ainda não tive tempo ou disposição para grandes balanços, reflexões ou resoluções. 
hoje ‘e sexta-feira dia 13.

apercebi-me que desde que me lembro muito lá atrás este foi o 1º ano sem uma única ida ao cinema, nem ao al forno, que foi provavelmente o restaurante a que mais fui desde 16 anos.
em contrapartida, fiz mil coisas novas. 
foi o ano em que mais andei de bicicleta (faz agora 1 ano que a tive). o ano em que me propus a ser  atlética.
foi o ano em que me propus a experimentar novos papéis e em que fiz coisas tão diferentes como trabalhar na embaixada da arábia saudita, numa clínica psiquiátrica no dia em que alguém se tentou suicidar, num pequeno-almoço executivo de um hotel de luxo dia e numa faculdade com uma jovem libanesa com paralisia cerebral.
o ano em que aprendi tanto, tanto sobre autismo e a capacidade de evolução.
o ano em que menos vezes vi o mar e nele mergulhei. mas em que conheci a praia verde e me estriei nas conquilhas. 
o ano em que hampsted heath passou a ser segunda casa em Londres.
o ano em que trouxe as coisas mais inusitadas na mochila, (panela de pressão, balança..) que vem sempre a rebentar pelas costuras. o ano em que mais viajei de avião e por mais vezes que faca a mesma viagem, choro sempre na partida.
o ano em que voltei a marraquexe.
o ano em que realizei o desejo de ir a um concerto da sade.
o ano em que fui passar fim-de-semana fora de bicicleta (colete florescente de uniforme)
o ano em que usei camisola interior, luvas e gola.
o ano em que aprendi a fazer alheira a brás.
o ano em que descobri a cidra, litros. o ano dos picnics, tantos que comprei uma toalha própria.
talvez também o ano em que mais tempo passei sozinha. o ano em que descobri que tenho uma pingecula. em que aprendi a fazer tricot, a jogar xadrez e crapot. o ano em que experimentei pho. em que fiquei rendida as azeitonas kalamata.
o ano do desapego. o ano em que trouxe para casa sofás, mesas, cadeiras, gavetas e ate uma bicicleta.
o ano em que procurei casa e dormi muitas noites num colchão insuflável. o ano em que tive um irlandês como senhorio e me diverti a tentar entender tudo o que diz.
o ano em que vi muitos esquilos e raposas. em que recebi muitas visitas :)
o ano em que mais filmes em casa vi. o ano em que voltei a ser madrinha e me comovi. 
o ano em que fiz 30.
o ano menilis em londres.

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23.11.11

trying not to

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22.11.11

feel the fear and do it anyway

estou a fazer um curso de 'communication skills health and well being' que tem uma longa lista de livros recomendados.
qual nao 'e o meu espanto quando uma das alunas (com a idade dos meus pais) me oferece este livro - feel the fear and do it anyway.

'I was thinking this book might suit her'

e nao 'e que acertou, 'e muito simples, imagino ate que possa eventualmente ser catalogado de auto-ajuda. anyway. estou a gostar imenso, faz todo o sentido.


gifts

"passeios e conversas interminaveis, folhas pelo chao, sonhos e lagrimas, questionamentos e nao parar nunca... seguir sempre pela estrada fora, mesmo quando achamos que estamos paradas. e agora tens uma rena em casa"

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las, rena, palavras. que boa surpresa* 

18.11.11

xmas time

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declara-se aberta a epoca =)

17.11.11

guru

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uma tarde normal de trabalho tranforma-se numa experiencia sociologica quando dou por mim num  indian ashram como milhares de pessoas. metade parecem saidas da india, metade parecem querer converter-se a india. todos meditam repetem os mantras, bebem a agua santa, comovem-se ao ser abracados. uma alegria colectiva a um estado de transe, 'a qual 'e impossivel ficar indiferente.

ao receber darshan, nao podia ter descrito melhor:

"Finally, I find myself kneeling in front of Amma, being pushed none too gently by the robed assistants who move in and remove the huggees.
The hug itself is warm and firm, wrapped up in the bosom of the living saint, with back-stroking, kissing and a mantra whispered in the ear.
It is comforting, if a little restricting, and a very peaceful place to be."

ao ouvido em portugues repete-me uma serie de vezes, minha querida filha minha querida filha minha querida filha

gifts

filmes e palavras em forma de sorriso.
que bem que sabe.
obrigada*

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10.11.11

I've been wondering about (4)

mudancas
'as vezes 'e preciso andar como caranguejo um passo para frente e dois para tras.
andamos 'as voltas na tentativa de descobrir, onde vamos, onde chegamos, o que queremos.
[fico sempre fascinada com as pessoas que sabem exactamente o que querem]

andamos 'a roda, 'a roda, 'a roda como fazimos a olhar o ceu ate ficarmos tontos, parece que nao saimos do mesmo sitio.

ser'a que estamos a liderar ou apenas nos deixamos ser levados?

a vida leva-me onde estava h'a 5anos, est'agio curricular, desta vez nao num hospital psiquiatrico, mas numa residencia comunitaria. 
parece que o tempo com os doentes do conde ferreira ainda nao acabou, historias, nomes, tracos marcados. o senhor jaime a pedir um relogio ou uma estrela, imortalizado num video que fiz da sessao de jardinagem e a despedida inconfundivel 'ate amanha, se eu quiser'


28.10.11

over the moon


londres amanheceu sol
convidando a abracar as arvores.
correr ate nao sentir o corpo.

cansar.
mimar.

hampstead heath como um pulmao

old tricks die hard


ainda ouco o pais ribeiro a dizer: quem muito procura, acaba por encontrar.
irracional.

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1.10.11

fall

10 meses em londres e ontem comecou o frio, vesti duas camisolas e assim que sai 'a rua uma nostalgia invasora. o outono nao tem o poder de renovacao da primavera, mas 'e uma epoca de balanco e reflexao por excelencia. 
o que retirar de cada experiencia, tracam-se coordenadas e outros objectivos. 

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12.5.11

mailbox

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hoje muitos sorrisos porque as palavras nunca se esgotam*

15.4.11

before turning thirty

experimentar conquilhas

ver o sol nascer

fazer alguem feliz

estar com as amigas

namorar mais

plantar flores

dormir com as estrelas

estar em forma

ultrapassar o medo de falhar

escrever mais cartas

fazer um pic nic

dar caminhadas

dançar até não puder mais

encontrar um trabalho que goste muito

fazer uma festa

aprender a jogar king e xadrez

fazer uma prova de corrida

sorrir mais vezes

partilhar no blog um episódio por semana

mimar-me

ler um livro por mês

ser feliz

ser mais criativa

fazer o high and low

sair da zona de conforto

'accept yourself for who you are'

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mermaid wishes